Escrito depois de algumas garrafas de cerveja barata:
Acho que não preciso discorrer sobre a origem da sociedade, historinha que todo mundo já ouviu ou imagina (se não, caguei). A sociedade é necessária para a manutenção da vida humana (bem como para as formigas). Vida é intrínseca e individual. Com isso, uma experiência que tem como característica intrínseca ser individual tem no fundo uma dependência coletiva de uma forma tão íntima que o singular e o plural perdem sua identidade por uma razão maior: existir.
É bem verdade que viver é unicamente experiência de cada um. E é por si só o grande quê, o grande tchans, o grande ó do borogodó. A realidade de cada um é uma. "Cada ponto de vista é a vista de um ponto." Tornando a verdade absoluta intocável, pois ela não deve partir de nenhum ponto de vista. E ainda assim é infinitamente maior do que qualquer composição de pontos de vista diferentes.
Por isso não somos auto-suficientes. Nem economicamente, nem emocionalmente, nem realmente, nem fisicamente,nem mente. Não somos Deuses. Somos estrelas com brilho individual mas com o fino propósito de formar constelações.
Com isso, egoísticamente falando, quero ser amado pelo coletivo à proporção da minha dedicação por ele. Quero deixar um legado.
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