quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Solitário

Era um domingo quente. Era por volta das 12h50, quando eu estava sozinho em meu quarto, ouvindo música. Meus pensamentos iam longe ao som de Latino. O dia havia sido muito tedioso, a ponto de me entreter com o De Volta pra Minha Terra, e o Pesca Nativa.
Na sexta-feira eu havia levado um fora de minha amada. Porque essas coisas aconteciam só comigo? Meus amigos haviam tirado muito sarro... Apenas um me "apoiou" (pimenta no cu dos outros é refresco né). E no sábado um urso havia fugido do zoológico. Que urso inteligente... Fugir, ser livre.
Naquela noite de domingo, resolvi então usar a internet para matar o tempo, esses navegadores. Assisti, então, um filme chamado "Um Pistoleiro Chamado Papaco". Foi muito interessante, inspirador e cultural. Um pouco mais tarde um amigo meu me chamou por mensagem para conversarmos. Conversamos por algum tempo, e então fui contar uma piada. Perguntei "porque o bandido pegou resfriado?", e ele respondeu "porque pegou vento" e eu disse "ERROOOOOU". Bum. Foi nessa hora que uma estática atingiu o PC. Um vento forte entrou no quarto. A música do Latino foi cortada, e as luzes começaram a piscar. A porta abriu com um baque, e uma figura enorme com uma camisa xadrez e um relógio gigante no pulso com algo que parecia um vidro de shampoo na mão.
- VOCÊ ACABA DE INVOCAR OS PODERES FAUSTIVOS COM O SEU "ERROU". - disse aquela voz pesada, carregada de um sotaque... Não sei dizer, mas era de algum país da Europa.
Um frio percorreu minhas entranhas. O que era aquilo?
Meu dia já estava chato o suficiente. Aquilo era um demônio? O pai da garota que eu pedira em namoro? Um sonho?
- ERROU, ERROU... Não acertou. - aquela voz explodiu. - Sim, posso ler seus pensamentos.
Eu queria gritar, correr...
- Oloko bicho. - riu ele.
Ele entrou e falou em algumas línguas estranhas. Espanhol? Acho que não. Francês? Não... Talvez italiano? É acho que não ia entender. Ele se nomeou Fausto Silva, e que era o espírito que ajudam as pessoas que erram na vida. Me deu dicas de cantadas para garotas e como ser mais sociavel.
Ele não se tardou e foi embora dizendo:
- Não aja mal, e seja original... Ou não poderei perdoa-lo.
Eu não conseguia definir se fora ou não real. Nunca esquecerei aquilo... O que fazer? Não agirei mais errado...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Civis e guerras...

A civilidade é forma pronta da saciedade, queima a pulpa de calamidades. O Patrick radical se armou com uma kalashnikov, bom é quando a truculência é demais. E esbarrou numa galera escorada num muro: "não vamos deixar você não Patrick". E os vendedores de insumos, que servem de insumos, para os insumos da destruição não gostaram da conversa. Mandaram quem manda mandar esses do muro pegar umas do oriente médio que servem pra cuspir Pb (e não é preto e branco!). E a chuva começou no pipoco do trovão. Coisas voando. Extrato de energia volátil, e extrato de energia vemcásobrinho. Experiências com coisas inanimadas, pois elas não têm alma. Mas elas ficaram felizes mesmo assim. Ainda que ninguém que tivesse no entrevero tivesse muito aí pra elas. E, como em qualquer história onde nada que tem valor se torna mais importante que tudo (daquelas que humanóides sem importância tatuam no corpo). O que salvou o mundo de toda essa desgraça foi:

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Filhosofilia

Inspirado pelo grande Phil-Ósofo, pretendo começar com também com pensamentos que possam ajudar alguém. Vou começar com uma equação:

Se ninguém viu = não aconteceu?
Se eu não lembro = não aconteceu

Logo...

Se ninguém viu = se eu não lembro?
Ninguém viu = eu não lembro?

Sendo:
Ninguém ~ não alguém...

Não alguém viu = eu não lembro?

Alguém viu = eu lembro?

Concluo que, se alguém viu alguma coisa, você fica na dúvida de se lembra dela ou não.