Mostrando postagens com marcador justiça. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador justiça. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 16 de novembro de 2010

A solidão é fera

Escrito depois de algumas garrafas de cerveja barata:

Acho que não preciso discorrer sobre a origem da sociedade, historinha que todo mundo já ouviu ou imagina (se não, caguei). A sociedade é necessária para a manutenção da vida humana (bem como para as formigas). Vida é intrínseca e individual. Com isso, uma experiência que tem como característica intrínseca ser individual tem no fundo uma dependência coletiva de uma forma tão íntima que o singular e o plural perdem sua identidade por uma razão maior: existir.

É bem verdade que viver é unicamente experiência de cada um. E é por si só o grande quê, o grande tchans, o grande ó do borogodó. A realidade de cada um é uma. "Cada ponto de vista é a vista de um ponto." Tornando a verdade absoluta intocável, pois ela não deve partir de nenhum ponto de vista. E ainda assim é infinitamente maior do que qualquer composição de pontos de vista diferentes.

Por isso não somos auto-suficientes. Nem economicamente, nem emocionalmente, nem realmente, nem fisicamente,nem mente. Não somos Deuses. Somos estrelas com brilho individual mas com o fino propósito de formar constelações.

Com isso, egoísticamente falando, quero ser amado pelo coletivo à proporção da minha dedicação por ele. Quero deixar um legado.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Eisenbar

Era um reino longínquo. Quer dizer, não tão longínquo assim. Na verdade fica na pompeia. Havia um rei. Não exatamente um rei mas um cara com poderes. Ta bom, era o dono do estabelecimento.

Ele tinha quatro filhas safadas: uma clara, uma escura, uma monge e uma devassa.

A clara foi apreciada por charmosos caribenhos. Eles rebolavam ao som de vogais usando poca roupa.

A escura foi tomada por bárbaros. Se perdeu em suas barbas e era forte satisfazendo assim muitos deles.

A monge era tão rara que so quem tinha muito dinheiro chegou perto de sentir sua textura aveludada e sabedoria.

A devassa não tinha jeito. Todos deram uma bitoquinha. Desgraçou a familia e foi sensurada na tv.

E o rei disse: prove nossa alheira.

Fim.

sábado, 6 de novembro de 2010

Rola-bosta




Manoel Henrique ou mais conhecido como Besouro era assim chamado porque era Preto e Voava .

Conforme o vocalista dos números racionais mc ao quadrado , 30% dos preto que morrem na sociedade são verdes.

Verde e voador, além do Duende Verde , são as moscas varejeira .

Varejeira grande é um Varejão assim como o jogador de basquete Anderson Varejão , que tem um cabelo enroladinho igual de Anjo.

Anjo é tudo assexuado, isso é, não sabe em qual time vai jogar e por tanto são tudo bicha.

Bicha, se o português nos permitisse, é a fêmea do Bicho e no portugal é Fila .

Bicho nesse caso é o Besouro que era cultuado pelos Egípcios como simbolo religioso .

Deus , chefe dos Anjos, é o maior simbolo religioso.

Por tanto podemos concluir que Stevie Wonder é Deus ou um Besouro.

Inutilidade para se fazer na Net...
Vá até o Google e pesquise por imagem qualquer palavra.

Agora vá seguindo as paginas e descubra a partir de qual delas que aparecerá a primeira imagem pornográfica!

Um exemplo, digite "Escaravelho" e na página 6 poderemos avistar a primeira foto!

Lógico que se você usar palavras de baixo cunho a pesquisa retornara imediatamente com o resultado e ai não tem graça e não se esqueça de desativar o filtro SafeSearch!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Padrão

O mundo não é um lugar justo. Não é feito para isso. As pessoas são diferentes, têm condições diferentes, reagem de maneira diferente... Enfim, o sêmen todo (porra toda) é diferente. É a magia da natureza ao defender a vida utilizando-se do caos como ferramenta.

Caos? Sim! É a misturança genética, a aleatoriedade na produção de indivíduos e situações que selecionam os membros mais bem preparados e assim garante a perpetuidade de cada espécie para a continuidade da bagaça toda. Tem um cara que disse que, como os dinossauros chegaram e se foram, nós também iremos. Tudo faz parte de um ciclo. As baratas ainda reinarão. (conclusão: foda-se o meio ambiente e o aquecimento global, façamos o que quisermos)

Mas de qualquer forma é a instabilidade que domina. Sempre se tenta por todas as direções ao mesmo tempo. Algumas falham. Outras obtêm sucesso. Mas no balanço geral o ganho é sempre positivo. Para citar Markowitz: o retorno de uma carteira não é a média do retorno das suas ações. Quando você distribui seu investimento em várias direções você dilui o risco de falha, aumentando assim o retorno.

Funciona para tudo. Mas algumas coisas poderiam ser diferentes.

Uma delas é a beleza. Como eu gostaria de viver em um mundo onde todas as pessoas fossem bonitas. Sempre tem um Zé que diz que seria sem graça. Até concordo. Mas façamos o seguinte então: não vai ser todo mundo lindo e maravilhoso, porém existirá um padrão mínimo de beleza. Em outras palavras: todas as mulheres serão muito bonitas, mas ainda existirão aquelas supergostosas.

Acho que é por essas e outras que eu não passei no concurso para Deus...

Geometry time!
De um ponto P externo de uma circunferência de raio R traçam-se duas secantes: uma que passa pelo centro e outra que dista R/2 do centro. Ache a área da região do circulo entre as duas secantes.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Um homem especial

"Sempre quis ser importante. Sempre quis ter algo além do que todo mundo. Era medíocre. A sorte não estava ao seu lado. Não havia tido oportunidade (para nos identificarmos, todo mundo se acha a pessoa mais fudida do mundo).

Tomava café na padaria. Trabalhava em uma mesa repleta de papéis. Pela noite comia comida congelada.

Foi convidado para uma feijoada com os amigos (sinceros) do seu trabalho burocrático. Levou cerveja. No fim do dia sobrou feijuca. Ele fez uma marmita para o dia seguinte.

Quando foi consumi-la meteu a feijoada no microondas e... escutou um estouro! Era um pedaço de joelho de porco que acabara de espocar la dentro, bem como qualquer outra coisa que estoura no microondas. Ele não se assustou. Ninguém se assustaria. Mas praguejou. Também! Teria que limpar aquela gordura!

Mas a gordura reagiu com as microondas do microondas quando caiu no reator. O aquecimento, umidade e direção do vento culminaram em uma reação radioativa muito ativa! A mais ativa que já se viu! E alterou a constituição da matéria que constitui a feijoada!

Mas ele não soube. Assoprou a feijoada e comeu-a lá pelas 23h52. No meio da madrugada sentiu um incomodo abdominal. Nada anormal pois nem chegou a acordar. Virou de lado e encurvou-se um pouco. Fez uma pequena força e aliviou os gases intestinais que lhe preenchiam a cavidade. Nesse momento o quarto se preencheu de uma luz branca e ele enfim acordou! Procurou assustado (e com toda a razão) a origem da luz mas não encontrou. Notou que as coisas não tinham sombra. Resolveu então olhar para as próprias mãos e as viu apagando vagarosamente.

Ficou perplexo e guardou essa ocorrência para si. Queria ter certeza de que não estava sonhando (ou louco) antes de procurar ajuda. E tocou a vida. Foi à padaria e, quando entrou, viu uma claridade pelo canto do olho. Teve a nítida impressão de que um homem perto da porta teria brilhado também! Bem pouco... Mas brilhou! No trabalho viu outras pessoas brilhando também. Umas mais forte. Outras mais fraco. Algumas intermitentemente. Outras ainda por um tempo relativamente longo.

Notou, a partir desse dia, que teve a sensibilidade de perceber quando alguém flatulava.
Não contou para ninguém e começou a freqüentar lugares inusitatos para ver que pessoas peidavam achando que o enganavam. Desfiles de moda para ver mulheres magrelas, shows lotados para ver a aleatoriedade dos brilhos, na academia para ver quem realmente fazia força...

Guardou sua habilidade para si.

Até que um dia..."

E ai?

GEOMETRY TIME!

Mostre que se um cateto for o dobro do outro, então a altura divide a hipotenusa em dois segmentos tais que um é o quádruplo do outro.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Uma história de arrepiar até os cabelinhos mais escondidos

Era uma faxineira. Tadinha da sofrida faxineira que sustentava sua existência com a miséria de um salário de faxineira. Não sei se ela tinha filhos ou cachorros para sustentar, mas vamos supor que não para dar mais dózinho dela. Então ela era sozinha no mundo. Triste e desiludida com a má-sorte que o destino reservou para ela. O que ela queria mesmo era ser ministra do meio ambiente. Mas nunca rolou, até mesmo porque ela não se permitia.

Das poucas vezes em que sentiu o calor de um homem sempre pode exercitar sentimentos e percepções que, por vezes, não achava exatamente natural. Era algo extra-sensorial que a permitia saber se o companheiro deveria usar casaco, levar guarda-chuva ou se era um sacana. Bem como qualquer mulher.

Eis que, em mais um dia comum depois de se levantar pelas horas mais esquecidas da madrugada, viajar pelos meios de transporte mais imêmores de quem não os usa, para fazer o seu trabalho imperceptível aos seus beneficiários, adentrou seu tão recorrente local de trabalho.

Na quarta sala em que foi dar uma barrida* ela entrou numa das numerosas salas da construção. Destrancou a porta (detalhe importate) e, quando virou para sua esquerda, viu uma mulher de cabeça baixa em frente à um computador. Acho estranho que àquelas horas já tivesse algum estágiotário fazendo algo, e chamou a atenção dela. Quando a pessoa levantou a cabeça pode notar que não tinha rosto. No lugar do rosto via-se apenas um borrão cinza profundo e inerte.

Virou um peido. Correu mais que qualquer coisa que corra muito. Foi atrás de uma outra faxineira gordinha. Queria uma segunda opinião, além do fato de estar se borrando. Queria saber se seu sexto sentido feminino-extra-sensorial estava pregando uma peça nela. Quando chegaram de volta à sala não havia mais nada... Mentira!!! A porra da entidade de cara cinza tava lá ainda!!! Desgraça! Elas começaram a indagá-la sobre quem era e o que queria. Eis que a fulana levantou e, sem emitir o menor sonzinho, passou por entre as duas e sumiu pelo corredor.
Cabô.


Geometry time!
Mostre que a soma dos quadrados das diagonais de um paralelogramo é igual à soma dos quadrados dos lados. Se for capaz!


*Do verbo barrer. É! Com a bassora mesmo.